Folha PE
Em desacordo com as declarações do prefeito de Escada, Jandelson Gouveia (PR), que acusou a Câmara Municipal de morosidade, por supostamente favorecer o prefeito eleito Lucrécio Gomes (PSB), o presidente da Câmara, vereador Rinaldo de Lima, o “Cara Véia” (PV), rebateu a atitude do gestor, e disse estar cumprindo a determinação de uma Lei Federal. Segundo o prefeito, Cara Véia estaria demorando para levar a votação ao plenário, no que diz respeito à doação de áreas da prefeitura, que seriam destinadas a empresas interessadas em se instalar no município.
“No ano eleitoral, não se pode fazer doação de área nenhuma de prefeitura e de nada que for público. E o Ministério Público me acionou, como presidente da Câmara, por meio de um ofício. E mandou ainda travar todos os projetos em tramitação na Câmara”, declarou o vereador. Ainda de acordo com ele, não se trata de beneficiar o prefeito eleito. “Não tem nada a ver com candidato A ou B, ela (a Câmara) está fazendo o trabalho dela. Se for para aprovar e trazer benefícios, coisas boas, a gente está aqui para aprovar. Agora, se a Lei diz que não pode fazer doação, não podemos passar por cima da Lei, pois se houver descumprimento, quem vai ser cobrado será a Câmara e o gestor. Se ele não sabe disso, é bom ficar sabendo”, disparou.
Por meio de nota, o vereador aproveitou para comunicar várias irregularidades existentes no Município, como o fechamento do Hospital Regional, por falta de uma bomba d’água, além de médicos e medicamentos; denúncias existentes no Ministério Público de Pernambuco, relativas ao interrompimento da distruibuição gratuita de remédios para doentes especiais; invasão de terra pública, localizada ao lado do prédio da prefeitura, e os imóveis alvos da CPI da Câmara Municipal, que também são alvo de mandado judicial para a desocupação, e segundo ele, foram reocupados durante a madrugada por parentes e correligionários do prefeito.
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